terça-feira, 22 de março de 2022

Vai contratar um serviço? É sempre bom pedir orçamento antes


Quando recorrer a serviços cujo preço pode variar, é conveniente pedir um orçamento antes, para não ser surpreendido depois. Saiba o que deve ter em conta.




É comum, em determinado tipo de atividades, pedir um orçamento antes de contratar os serviços de um profissional ou empresa.

O pedido, no entanto, não é uma simples formalidade. Um orçamento protege-o enquanto consumidor e determina as regras do jogo antes de começar a partida. Saiba porquê.

QUANDO DEVE PEDIR UM ORÇAMENTO


Pedir um orçamento é solicitar à empresa ou profissional que considera contratar uma estimativa de preço total para a atividade a exercer.

Se precisar de consertar o carro, por exemplo, ao pedir um orçamento está a pedir à oficina que lhe diga, antecipadamente, quanto vai ter de pagar pela reparação.

Os orçamentos pedem-se quando os serviços a prestar têm um preço variável. Construir uma casa de raiz ou fazer pequenas obras, por exemplo, não custa sempre o mesmo, tal como reparar um eletrodoméstico ou um carro.

São coisas que dependem da dimensão e dificuldade do trabalho, do tempo despendido ou até das ferramentas necessárias para executá-lo.

Os orçamentos devem, assim, ser solicitados sempre que não haja um preço fixo para considerar. Devem também ser pedidos antes de o trabalho ter início, porque o objetivo é que o cliente só contrate o serviço quando estiver ciente de quanto vai pagar por ele.

Quais as vantagens de solicitar um ou mais orçamentos?


Se pedir um orçamento antes de o trabalho ser feito fica a saber, antecipadamente, quanto vai pagar.

Esta informação tem um benefício evidente, que é prepará-lo para a despesa e preveni-lo para não contratar o serviço se vir que não vai poder pagá-lo.

Além disso, tal como compara preços antes de comprar um produto, os orçamentos permitem-lhe fazer o mesmo em relação aos serviços prestados por diferentes profissionais ou empresas.

É, aliás, aconselhável pedir mais do que um orçamento antes de contratar um serviço, para saber se está mesmo a escolher a opção mais vantajosa.
 

Que elementos devem constar no documento?


Sempre que pedir orçamentos, os documentos que lhe enviam devem ser mais ou menos semelhantes no conteúdo.

Em primeiro lugar, o profissional ou a empresa que lhe faz o orçamento deve estar bem identificado.

No papel deve constar ainda uma descrição do trabalho orçamentado (quanto mais detalhada, melhor), o preço (total e por parcelas), a data e prazo de validade do documento, os prazos de execução dos trabalhos, as garantias e as formas de pagamento possíveis.

Ainda que estes sejam os elementos essenciais de um orçamento, outros podem também surgir, como a descrição detalhada das peças a usar no trabalho ou condições especiais do negócio.
 

Sou obrigado a aceitar o orçamento?


Os clientes podem sempre pedir orçamentos aos profissionais e empresas, e nunca são obrigados a aceitar esses orçamentos. Estes existem precisamente para o cliente decidir se quer aquele serviço ou não.

Assim, o orçamento só passa a ser vinculativo, se o consumidor concordar com o estabelecido no documento. Para isso é necessário fazê-lo por escrito, por exemplo, assinando o orçamento.

Se assinar está a aceitar, do ponto de vista legal, as condições contratuais o que significa que terá de pagar o que lá diz. A empresa ou profissional, por seu turno, tem também a obrigação de cobrar o valor exato que foi orçamentado.

Quando o orçamento é assinado pelo consumidor e pelo vendedor, passa a ser um contrato que vincula ambas as partes.
 

Quanto custa um orçamento?


Apesar de ser tendencialmente gratuito, pedir orçamentos pode ter um preço.

Os custos de elaboração de um orçamento têm de ser comunicados pelas empresas e profissionais antes de esse orçamento ser feito, ou seja, o consumidor tem o direito de desistir do orçamento se não quiser pagar por ele.

Nos casos em que os orçamentos custam dinheiro, a justificação prende-se com a despesa de recursos que as empresas precisam de ter para elaborar o documento.

Um técnico pode, por exemplo, ter de desmontar um equipamento para saber que conserto é necessário e, aí sim, orçamentá-lo, tal como um programador pode ter de passar algumas horas a analisar o código de um software para perceber qual é o arranjo que terá de fazer.

Quando o cliente tem de pagar pelo orçamento, há dois cenários possíveis: se não quiser contratar o serviço, paga só o valor do orçamento; se quiser contratar o serviço, o valor do orçamento é descontado ao valor total do trabalho efetuado.
 

CUIDADOS A TER QUANDO PEDIR ORÇAMENTOS


O primeiro cuidado a ter quando for pedir orçamentos é o de ler tudo o que diz no documento. Tenha atenção a detalhes como condições específicas de pagamento, regras de entrega do trabalho ou até tarefas a realizar, para evitar más surpresas.

Outro detalhe importante é o prazo do orçamento. É muito frequente os orçamentos terem um prazo de validade, após o qual o valor orçamentado deixa de ser válido. Esteja atento, porque, se encomendar o trabalho já depois de terminar o prazo do orçamento, a empresa pode mudar o valor total a pagar no fim.

Por fim, confirme sempre que o trabalho efetuado corresponde exatamente ao que vinha no orçamento que pediu. Confirme que as peças são da marca orçamentada, que as tarefas realizadas são as prometidas e que tudo foi feito conforme constava na descrição.

Se algo não estiver de acordo com o orçamento, tem motivo legal para se queixar.
 

E se o orçamento não for cumprido?


Pode acontecer pedir orçamentos que depois não são cumpridos pelo fornecedor (tal como pode acontecer a um fornecedor orçamentar um valor que depois o cliente não quer pagar). Para as situações de incumprimento orçamental, a lei estipula multas que vão dos 250€ aos 3.000€ (para pessoas singulares) ou dos 500€ aos 25.000€ (para pessoas coletivas)

quinta-feira, 17 de março de 2022

Como trocar as torneiras do lavatório e do bidé.


1. Introdução

Ainda que as torneiras de casa durem bastante, pode-se substituir as antigas por novas de poupança de água ou energia ou, simplesmente, por outras que se ajustem mais ao estilo atual da casa de banho. Ponha as mãos à obra e descobrirá que a troca é muito simples.

  • O que precisa? (passo 2)
  • Como trocar as torneiras do lavatório e do bidé (passo 3)
  • Como planificar o projeto? (passo 4)
  • Como retirar as torneiras antigas (passo 5)
  • Como colocar uma torneira nova no lavatório ou no bidé (passo 6)

2. O que precisa?

Materiais
  • Torneiras novas com kit completo de montagem
  • Pano para limpezas
  • Teflon para mudar as torneiras
Ferramentas

  • Chave fixa ou uma pequena chave inglesa
  • Chave de tubo para a torneira
  • Lanterna em caso de iluminação deficiente

3. Como trocar as torneiras do lavatório e do bidé

A troca de torneiras num lavatório ou num bidé é muito simples e um bom passatempo que não levará mais de uma hora. A substituição de uma torneira de lavatório ou de bidé é basicamente igual, só muda o tipo de torneira e alguma dificuldade acrescentada por falta de espaço na hora de colocar a do bidé.


4. Como planificar o projeto?


Antes de comprar as torneiras novas deve ter em conta se conserva a loiça antiga ou se compra nova, pois pode condicionar a compra. Decida o tipo de torneira que melhor se adapte ao seu gosto: de cano alto, cano baixo ou integrado. Dentro de cada tipo pode-se escolher entre diferentes estilos e cores.
Escolha um mecanismo que o ajude a poupar no consumo de água e de energia. Para além de ser mais amigo do meio ambiente, irá reduzir o valor das suas faturas. Estas são as possibilidades:

- Emulsor: coloca-se na boca da torneira e mistura a água com ar, reduzindo o consumo até 50%, mas com a sensação que o caudal continua a ser o mesmo.
  

- Torneiras com puxador de dupla posição: este tipo de torneiras incorpora uma paragem a meio do caminho que deixa sair apenas 50% do caudal de água. Se se pressionar, a torneira deixa passar os 100% de água. Muito útil quando existem crianças em casa.
  

- Torneiras monocomando de abertura central fria: ajudam a reduzir o consumo de energia, já que ao abrir a torneira na posição central, a caldeira não é ligada e a água sai fria e não temperada.
 
Procure a poupança e a segurança

Substitua as torneiras antigas por outras do tipo monocomando e com dispositivo de poupança de água. O seu uso será mais fácil e consumirá menos água sem perder a eficiência. Umas luvas leves serão úteis na hora de desmontar a torneira antiga e para evitar algum corte se os mecanismos forem antigos e estiverem deteriorados.

 

5. Como retirar as torneiras antigas


1. Fechar as torneiras de água

Feche as torneiras de cada sanitário, correspondentes à água fria e à água quente; se não estão deterioradas e não é necessário mudá-las, poderá fechá-las com as mãos com um simples rodar para a direita.

 


2. Desaparafuse as porcas


Desaparafuse as porcas de cada uma das torneiras. Faça-o com a ajuda de uma chave fixa ou inglesa, primeiro, e depois com os dedos. É provável que saia alguma água; ponha um pano por baixo e limpe rapidamente para trabalhar com comodidade.

 



Parafusos perros?

Se os parafusos das torneiras antigas estiverem rígidos, o mais correto é desenroscá-los e tirá-los diretamente da parte de baixo do sanitário.

3. Use a sua habilidade

Com a chave de tubo, desenrosque girando para a esquerda a porca do anel de segurança que serve para fixar a torneira pela parte inferior de cada sanitário. Este anel tem pelo menos 5 cm de diâmetro, pelo que será mais fácil acabar de o desenroscar com os dedos.

 



4. Retire todas as peças

Retire as peças de segurança, as juntas, o anel de segurança em forma de ferradura e a porca; ao mesmo tempo, com a outra mão segure a torneira, que já deverá estar solta, para evitar que caia sobre a loiça.

 



5. Retire a torneira antiga


Retire a torneira antiga pela parte de cima do lavatório. É normal que saiam ao mesmo tempo a torneira e a sua junta de estanquicidade antiga, o anel de segurança e os parafusos. Se tiver dificuldades, desenrosque e retire alguns parafusos por baixo.

6. Guarde as peças

Guarde as peças de segurança da torneira antiga se ainda estiverem em boas condições. Podem sempre ser úteis numa reparação de emergência.

 









Reveja as torneiras de corte

A substituição de torneiras pode ser um ótimo momento para rever o funcionamento das torneiras de corte dos circuitos de água fria e água quente do lavatório e do bidé que estão na parede. O tempo e o uso fazem com que o seu funcionamento se deteriore, pelo que deve observar que não gotejam e que exercem corretamente a função de corte. Se tiver de as substituir, feche as torneiras de corte geral da casa de banho (normalmente junto à porta de entrada) ou a de corte geral da casa, se esta for antiga e não dispuser de corte na casa de banho. A seguir já pode retirar a torneira de corte defeituosa rodando para a esquerda, com a ajuda de uma chave inglesa e colocar a nova. Neste caso será necessário colocar na rosca nova uma fita de teflon para melhorar a estanquicidade.

 




Reduza o consumo de eletricidade

Para não aumentar em demasia a conta de eletricidade, basta seguir algumas medidas.

    Faça uma gestão cuidadosa dos aparelhos que estão em funcionamento e evite usar aqueles que podem ser menos necessários. Por exemplo, dê primazia ao estendal em vez da máquina de secar roupa, se tiver um estendal exterior e sempre que as condições climatéricas o permitam. Se não puder estender a roupa ao ar livre, equacione a possibilidade de comprar um estendal para ter dentro de casa ou mesmo um mais portátil para pendurar na janela (poderá não servir para secar grandes quantidades de roupa de uma só vez, mas continua a ser uma opção válida).
    Verifique se a temperatura de frigoríficos e arcas congeladoras está ajustada: embora dependa do modelo, no frigorífico, deve rondar os 5 a 8ºC e, no congelador, os -18ºC. Se possível, certifique-se de que as grelhas traseiras estão limpas e desobstruídas. Abra estes aparelhos o menos possível.
    Evite ligar em simultâneo eletrodomésticos com consumos significativos de eletricidade, como cafeteiras elétricas, fornos elétricos, máquinas da roupa e da loiça e aspiradores, para reduzir os picos de consumo na rede elétrica. Para tal, se as máquinas da roupa e da loiça tiverem a função de arranque diferido, use-a para que funcionem de madrugada, aproveitando assim, caso tenha, a tarifa bi/tri-horária.
    Na altura de lavar roupa e loiça, use as máquinas com a carga completa. Atenção: respeite a dose de detergente indicada na embalagem, pois não é por colocar mais que a loiça ou a roupa ficam mais bem lavadas. Se alguém em sua casa estiver doente, lave a roupa de cama, toalhas, roupa interior e pijamas a temperaturas mais elevadas – em regra, “algodão a 60°C” –, desde que a máquina e a roupa o permitam. Se a máquina da roupa não possuir o programa indicado, use uma máquina de secar, para sujeitar a roupa a temperaturas mais elevadas. Caso não tenha este equipamento, e a roupa branca o permitir, coloque um pouco de lixívia no compartimento do detergente, antes de pôr a roupa a lavar.
    Se estiver alguém em casa infetado, na máquina de lavar loiça, privilegie o programa automático, normal ou universal em detrimento do eco, mas só nesse caso. Os programas mencionados normalmente têm uma temperatura entre os 55ºC e os 65ºC, enquanto o eco atinge muitas vezes só os 50ºC (a eficácia de lavagem das altas temperaturas é, neste programa, compensada por uma duração mais longa, daí os consumos do programa eco poderem ser mais baixos). Tem, ainda, o programa intensivo, com temperaturas geralmente ainda mais elevadas.
    Desligue os equipamentos da corrente, para não ficarem a consumir em standby: use extensões com interruptor, por exemplo.
    Caso seja inadiável comprar um novo eletrodoméstico, como um frigorífico ou uma arca, opte por aparelhos energeticamente eficientes e, de preferência, com um bom desempenho. Analise os resultados dos nossos testes e as etiquetas energéticas.
    Acenda apenas as luzes que são precisas. Ao sair da divisão, apague-as.
    Sempre que puder, varra a casa e aspire a fundo, pelo menos, uma vez por semana.
    Caso tenha um sistema fotovoltaico para autoconsumo (ou outro sistema de produção de eletricidade para autoconsumo, como geradores eólicos), sem armazenamento, procure alinhar o ciclo de utilização dos eletrodomésticos com um ciclo de produção do sistema para autoconsumo.

Gaste menos água quente


Ao reduzir o consumo de água quente, baixa também o gasto de gás ou de eletricidade. 

    Regule a temperatura do equipamento de produção de água quente sanitária na posição “Eco” ou num valor próximo do usado na torneira.
    Prefira sempre tomar duche e evite banhos de imersão.
    Se tiver um termoacumulador elétrico, procure tomar banho fora de horas de maior consumo (por exemplo, a meio da manhã ou da tarde), para que a resistência do termoacumulador se ative em períodos de menor congestionamento da rede elétrica. Esta medida pode também ser útil caso tenha um sistema fotovoltaico para autoconsumo sem armazenamento.
    Se tiver instalado um sistema solar térmico para produção de água quente em casa, tente tomar os banhos logo de manhã ou à noite, de forma que o sistema aproveite ao máximo o sol para o aquecimento da água. Se tiver uma resistência como elemento de apoio, certifique-se de que o seu funcionamento é o mais restrito possível.
    Nos tempos livres, e caso tenha os materiais em casa porque já pensava instalá-los, aproveite para algumas obras de bricolage e manutenção na sua habitação, que ajudarão a reduzir o consumo de água: instale redutores de caudal nas torneiras e cabeças de chuveiro; repare fugas e torneiras a pingar; isole as tubagens de água quente da habitação, caso estas estejam no exterior das paredes e acessíveis.

Casa confortável, poupada e ventilada


Aproveite os recursos naturais para aquecer ou arrefecer a casa. Consegue, assim, manter a casa confortável e arejada com algumas medidas simples.

    Nos dias mais frios, aproveite o sol: abra as cortinas e/ou estores das janelas durante o dia e, à noite, feche-os. Nos dias de calor, feche aqueles durante o dia e, à noite, abra as janelas para arrefecer a habitação.
    É muito importante renovar o ar interior da habitação todos os dias: basta abrir as janelas, de preferência de direções opostas, para que a casa fique ventilada. Esta operação é ainda mais importante quando existem várias pessoas dentro de casa e por um período alargado.
    Procure otimizar a utilização dos vários equipamentos: por exemplo, opte por renovar o ar da habitação logo de manhã. Assim, mesmo que a temperatura da habitação possa descer com esta operação, aproveitará o calor do sol ao longo do dia para ajudar a elevar um pouco a temperatura da habitação.
    O recurso a um desumidificador após a operação de renovação do ar interior pode também ajudar a aquecer um pouco a divisão, ao mesmo tempo que baixa a humidade relativa no ar e diminui a possibilidade de ocorrerem condensações superficiais quando a temperatura exterior voltar a baixar.
    Se a casa tiver um sistema de ventilação mecânica, assegure-se de que o mesmo está nas melhores condições de funcionamento e programado de modo que a renovação do ar esteja ajustada ao número de pessoas que permanecem na habitação.
    Caso precise de recorrer a um aparelho de aquecimento portátil, reduza a sua utilização ao máximo. No caso do termoventilador, ligue-o apenas quando alguém estiver na divisão e desligue-o assim que sair ou for dormir. Regule o termóstato para uma temperatura que permita que vá ligando e desligando. Caso use um radiador a óleo, mantenha-o em funcionamento o menor tempo possível e regule o termóstato para, no máximo, 21°C. Desligue-o se sair por mais tempo.
    Se usar um aparelho de ar condicionado, regule-o para 20 a 21°C, no inverno, e 24 a 25°C, no verão. Ligue o equipamento quando estiver na divisão e desligue-o, se sair por um período prolongado.
    No caso de equipamentos que funcionem com biomassa (como pellets ou lenha), deixe de alimentar a lareira ou a salamandra uma hora antes de se deitar. Lembre-se de ventilar o espaço.
    Não use aquecedores catalíticos e a parafina ou braseiras sem a existência de uma chaminé que permita a correta exaustão dos gases de combustão. Estes sistemas promovem a queima do oxigénio e a libertação de monóxido e dióxido de carbono para a divisão.
    Se tiver um sistema de aquecimento central, verifique se o termóstato está no modo de inverno e regule-o segundo as necessidades, mantendo a temperatura da caldeira o mais baixa possível. Feche os radiadores nas divisões que não usar.
    Aproveite para efetuar algumas operações de manutenção dos equipamentos de climatização: limpe os filtros e as grelhas de ventilação; faça a purga dos radiadores de um sistema de aquecimento central; limpe cinzas de lareiras, salamandras e caldeiras de biomassa e faça a manutenção aos equipamentos e chaminés.

Aprenda a poupar água

 




Em Portugal, o consumo doméstico de água, por pessoa, ronda os 124 litros. Estes são números relativos a 2016, lançados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), e referem-se apenas aos gastos de água dentro de casa — o valor aumenta para 147 litros diários, se olharmos para o consumo geral diário.



As Nações Unidas estimam que cada pessoa precise de 110 litros de água diários para cumprir as suas necessidades. Num mundo com previsões de aumento da escassez de água e em que o consumo de água potável aumenta cerca de 1% todos os anos, é urgente adotar um uso consciente deste bem escasso.



Segundo a Epal, cerca de 60% da água usada nas casas é gasta na higiene diária e é para esses momentos do quotidiano que olhamos com especial atenção, através das seguintes dicas que vão ajudá-lo a poupar água — de forma fácil e com pequenas mudanças.


INSTALE UM REGULADOR DE CAUDAL



Há muitas torneiras que já os trazem incorporados e vale a pena confirmar se os tem em sua casa. Um redutor de caudal é uma peça pequena que se aplica na boca da torneira e que pode reduzir em 50 ou 60% a quantidade de água que é libertada. Isto sem perder a pressão da água, tão desejada, por exemplo, na hora do banho. O que o redutor faz é introduzir ar no fluxo de água — uma espécie de emulsão que faz toda a diferença.



São peças baratas, que facilmente custam menos de cinco euros, e não precisam de nenhum canalizador para serem instaladas. Basta desenroscar a extremidade da torneira e enroscar o aplicador. Qualquer um o consegue fazê-lo — para os mais reticentes, um tutorial na internet vai resolver.


GUARDE A ÁGUA DO BANHO E FECHE A TORNEIRA



Uma torneira pode gastar entre 10 a 15 litros por minuto e, às vezes, são muitos minutos até conseguirmos a temperatura certa para um banho agradável.

Pode manter um balde na banheira, recolher essa água e usá-la para várias coisas. A tendência será usá-la em substituição do autoclismo, para lavar o chão ou regar plantas. Mas lembre-se que essa água, ao contrário de outras que pode reutilizar, é ótima, por exemplo, para beber. Com um jarro dispensador de água (daqueles gigantes, com uma torneira, muitas vezes usados para ter água aromatizada, chá ou sangrias em festas) consegue recolher vários litros de água e mantê-la, por exemplo, no balcão da cozinha.

Falando de banho, há outros cuidados subentendidos: vá, feche a torneira enquanto lava o cabelo ou os dentes. Um duche de 15 minutos, de torneira aberta, consome 180 litros de água, segundo o Portal da Água. Se o reduzir para 5 minutos e for fechando a torneira, gasta cerca de 60 litros.
 
AJUSTE O AUTOCLISMO

A descarga do autoclismo pode ascender aos 15 litros e um autoclismo com fugas pode gastar 200 litros ao final de um ano, segundo a EPAL. Verifique que o seu autoclismo é eficiente, isto é, que não tem vazamentos e que tem uma dupla descarga, permitindo uma meia descarga.

Se tem um autoclismo antigo, sem dupla descarga e cuja tampa sai facilmente, um truque: coloque lá dentro um objeto pesado e volumoso — como uma garrafa de água cheia de areia ou mesmo de água. Assim, o volume que essa garrafa ocupa não será ocupado por água.

Também os utilizadores do autoclismo precisam de ser mais eficientes: não deite lixo na sanita para depois limpá-lo com uma descarga — muito menos lixo como cotonetes que vão poluir as águas.
 
LAVE A LOIÇA NA MÁQUINA. SIM, NA MÁQUINA

Por causa da quantidade de água que uma torneira deita por minuto é fácil que, apenas com alguns pratos, talheres e copos gaste mais do que uma máquina — sobretudo se o seu potencial for otimizado. Algumas torneiras podem chegar a deitar 15 litros por minuto e segundo um estudo da Universidade de Michigan, uma lavagem na máquina consome metade de água de uma lavagem no lava-loiças. Além disto, o gasto de energia pode também ser menor.

Para usar a máquina da loiça de forma eficiente há que a encher, deixar espaço entre a loiça e posicionar tudo da forma mais correta, para que fique bem lavada à primeira: copos e taças virados para baixo, apenas um prato por separador e talheres com espaço entre si.

Outra questão fundamental para fazer um uso mais eficiente da máquina de lavar loiça é evitar uma dupla lavagem, ou seja: esqueça o hábito das nossas avós de lavar a loiça antes de a colocar na máquina. As máquinas, sobretudo as mais recentes, têm programas capazes de lavar a loiça mais gordurosa. Mas também não coloque na máquina pratos cheios de restos de comida, pois isso pode entupir a tubagem da máquina. O ideal será aproveitar um pano ou guardanapo para passar no prato e deitar os restos fora.

Se lavar à mão é a única opção, é importante não ter sempre a torneira a correr. Passe a loiça pelo detergente (de preferência, biodegradável, para não contaminar as águas) e encha uma das pias com alguma água (ou um alguidar). Depois é só passar a loiça com detergente pela água. Não use detergente em excesso, para não dificultar o processo e, no caso da sujidade seca, pode ser útil deixar a loiça de molho, em vez de a por debaixo de água corrente.
 
USE A ÁGUA DO DESUMIDIFICADOR NO AUTOCLISMO

Há desumidificadores capazes de tirar 20 litros de água do ar. 20 litros que, em alguns dias de inverno, demoram apenas umas quantas horas a aparecer no depósito. Essa água é ideal para deitar na sanita e evitar descargas. Pode manter o depósito no desumidificador e tirá-lo apenas para o usar na sanita.
 
COZINHE A VAPOR E COM A ÁGUA DE OUTROS COZINHADOS

Além de saudáveis, os legumes ou alguns peixes cozinhados a vapor são muito fáceis de fazer. Basta ter um prato de metal para cozinhar a vapor e aplicar na panela sobre um outro cozinhado. Assim, com a mesma água (e energia) consegue fazer dois pratos.

Além disto, a água de cozer legumes ou peixe é sagrada: não a deite fora. Está cheia de nutrientes e sabor, pode ser a base para caldos, para sopas ou mesmo para uma açorda.

COMO VÊ, POUPAR ÁGUA PODE MESMO SER MAIS FÁCIL DO QUE PARECE E É, SEGURAMENTE, FUNDAMENTAL PARA UM PLANETA MAIS SUSTENTÁVEL.

Colocação de divisória em vidro laminado



Colocação de divisória em vidro laminado de 55.1 (10mm) perfil em alumínio anodizado 15x15x15mm....... para um ambiente acolhedor
Um espaço feito para usar em qualquer estação do ano.




Montagem e adaptação de corrimão

A pedido do cliente adaptámos um corrimão retirado de outro local.




























Montagem de caleiras











Planificação montagem de Roupeiro Pax Ikea


 



Bicha Malha de Aço



Veja se as suas Ligações em Bicha Malha de Aço, estão com ferrugem.
Se estiverem, está na hora de as trocar!
Não espere por ter uma inundação em casa.


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quarta-feira, 16 de março de 2022

 

A 2065 AJUDA, nasce da necessidade de colmatar a falta de prestação de serviços tão simples e vastos como o trocar uma lâmpada e como pequenas reparações de estorescarpintarias, pinturas, canalizações.


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Os nossos serviços




Carpintarias
Montagem de moveis
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Pequenas reparações
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Contatos

 


Como instalar um candeeiro de teto ou uma suspensão

 1. Introdução

A norma NF-C 15-100 é revista regularmente para melhorar o conforto e a segurança das nossas instalações elétricas. Se a instalação de um candeeiro de teto é bastante simples de executar, esta deve respeitar as mais recentes evoluções relacionadas com a construção nova ou grande restauração. Em todos os casos, escolher um sistema de fixação adequado à estrutura do teto e ao peso do candeeiro!

2. A preparação

As precauções a tomar

        - Em primeiro lugar, desligar o circuito colocando o disjuntor divisionário em posição desligado.
        - Verificar com um testador que a corrente está cortada à saída dos fios de alimentação. 

O procedimento a seguir

         - Em muitas instalações antigas, os fios elétricos saem do teto. A suspensão da luminária requer a colocação de uma fixação específica com um gancho ou um pitão: bucha metálica basculante e de mola para corpo oco, bucha metálica de expansão para material maciço... A conexão do candeeiro é feita por meio de dominós ou conectores rápidos.
 
         - As instalações mais recentes consistem geralmente em circuitos elétricos encastrados que terminam em caixas de conexão convencionais. Estas são fechadas por uma tampa a aparafusar, também equipada com um gancho ou pitão. Antes de fixar a tampa é inserido um opérculo para deixar passar e conectar o cabo de alimentação do candeeiro.
 
         - Nas construções novas ou nas restaurações de grande dimensão, a norma NF 15-100 exige a ligação dos candeeiros de teto nas caixas «ponto de centro» DCL (Dispositivo de Conexão para Luminária). Incluem um terminal especial ligado a uma tampa autobloqueante. O terminal forma uma cavidade oca para a ligação da luminária. A operação é feita sem ferramentas através de um conector DCL, substituindo os casquilhos convencionais.


Conselho: Existem caixas DCL para suportes ocos, com sistema de bloqueio e outros a selar para materiais maciços. São capazes de suportar até 25 kg.
 
Marcar a localização

Conselho: As caixas ponto de centro estão disponíveis em dois diâmetros comuns: 65 ou 67 mm.

 

 

Assinalar com uma cruz o local de perfuração da bucha ou da caixa a encastrar.


3. A instalação da fixação

 

Após ter retirado o pó do furo, inserir a bucha e apertar o gancho ou o pitão.
Instalar uma bucha de suspensão

          - Perfurar o teto com uma broca de betão de mesmo diâmetro que a bucha.
          - Consoante o tipo de fixação, o aperto provoca o bloqueio por basculamento, por afastamento das aletas ou por expansão do corpo da bucha.

 

 

Para perfurar o compartimento da caixa de conexão, utilizar uma ferramenta adaptada à natureza do teto: serra copo ou trépano.

Instalar uma caixa DCL

              - Se a instalação for feita num teto maciço, cavar um rego de passagem e trazer os cabos até ao local da caixa.


Conselho: As caixas DCL complementam-se de uma haste roscada que serve para reforçar a sua manutenção. O tipo de candeeiro de teto determina a escolha da haste: para aparafusar na madeira, cavilhar ou selar.

 


 

Num material maciço, selar a caixa com gesso e, em seguida, apertar a porca de fixação da haste roscada com uma chave tubular ou de caixa.

            - Colocar a caixa no seu compartimento para localizar o ponto de perfuração da haste roscada. Em princípio, o eixo central do pitão pode ser desmontado para facilitar a operação.
 
            - Retirar a caixa e perfurar o teto com o diâmetro especificado para a haste. Uma vez fixada ao teto, pode reinstalar a caixa.


Dica: Antes de colocar a caixa, não esquecer de abrir a tampa que permite a passagem dos fios elétricos.

 

 

Num corpo oco, é necessário apertar os pequenos parafusos que provocam o afastamento das garras ou pernas de bloqueio da caixa atrás da parede.

 

            - Apertar os parafusos ao máximo para garantir um ótimo apoio.


4. A montagem de um candeeiro de teto

 

Pendurar a barra ao gancho da cavilha e proceder à ligação do candeeiro.

Instalação antiga

             - Começar por enfiar o cordão do candeeiro na barra de suspensão em plástico.

Dica: A barra evita aos cabos elétricos suportar o peso do candeeiro.

             - No caso de um lustro ou uma suspensão, basta subir o pavilhão para esconder a fixação.

 

 

Descarnar as extremidades dos condutores de 8 a 10 mm e inseri-las nos conectores do terminal até ao bloqueio.

Com uma caixa DCL

            - Voltar a colocar o eixo central do pitão no fundo da caixa.
 
            - Respeitar cuidadosamente os símbolos dos terminais: neutro (N), fase (L) e terra.

Conselho: Nas instalações novas ou normalizadas, os candeeiros devem estar obrigatoriamente ligadas à terra, exceto as de classe II.

 

 

Após ter verificado a solidez da ligação, encaixar o conjunto terminal/tampa na caixa e aparafusar o gancho central.